terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Conteúdo Para Provas Bimestrais: 3° G

1. Diabetes
1.1 O Que é a Diabetes?

O diabetes é um distúrbio causado pela falta de uma substância denominada insulina. Ele também pode ser causado pela incapacidade da insulina de exercer seus efeitos, fazendo com que o organismo não consiga obter a energia dos alimentos de forma adequada e aumentando os níveis de glicose (açúcar) no sangue.O controle da glicose é realizado através de um exame denominado glicemia de jejum. Nesse exame, é medida a quantidade de açúcar do sangue. Como muitas pessoas com diabetes apresentam a doença sem perceber os sintomas, é recomendado que adultos maiores de 40 anos realizem testes para diagnosticar o diabetes a cada três anos. Mulheres grávidas com mais de 25 anos, obesas ou com história familiar de diabetes também devem pesquisar o diabetes, pois pode ser prejudicial ao bebê.

Tipos de Diabetes:
Diabetes Mellitus tipo 1 -  É quando a pessoa tem pouca ou nenhuma insulina. Ele ocorre quando as células do pâncreas, que produzem a insulina, são destruídas. Essa destruição pode ser causada por fatores genéticos, ambientais (como caxumba, coqueluche ou rubéola congênita), ou por fatores da própria pessoa. Esse tipo de diabetes geralmente aparece de forma súbita em crianças ou em adultos jovens não obesos.

Diabetes Mellitus tipo 2 - É a forma mais comum de diabetes. Cerca de 90% dos pacientes diabéticos apresentam essa forma da doença. Ele é resultado de uma predisposição genética que pode se manifestar ou não de acordo com os fatores ambientais. Os indivíduos com esse tipo de diabetes possuem menor capacidade de liberar insulina do que os indivíduos normais. Ao contrário dos pacientes com diabetes tipo 1, esses pacientes não são dependentes de injeções de insulina, mas usam um tipo de medicação oral para controlar o excesso de açúcar no sangue. Esse tipo de diabetes geralmente aparece após os 40 anos de idade e está associado à obesidade.
A principal diferença entre o diabetes tipo 1 e tipo 2, é que no primeiro, as células do pâncreas não produzem a insulina suficiente e com o tempo, as pessoas desenvolvem uma resistência às ações dessa substância. Já no diabetes tipo 2, existe alguma produção de insulina, mas as ações dessa substância não são tão eficientes.
Outros tipos de diabetes podem ocorrer devido a queimaduras, como conseqüência de outras doenças ou pelo uso de algumas drogas que induzem ao diabetes. Pode ainda ocorrer o diabetes gestacional. Nesse tipo de diabetes, que ocorre pela primeira vez na gestação, há a diminuição da tolerância à glicose, que, pode ou não persistir após o parto.

Complicações

O Diabetes causa vários problemas a longo prazo, entre eles, complicações oculares, nos rins, nos nervos e nos vasos sanguíneos. O diabetes é a principal causa de gangrena, infarto e derrame.
As pessoas com diabetes podem apresentar uma alteração na retina denominada retinopatia diabética. Com o tempo esse distúrbio pode se transformar em cegueira. No mundo, cerca de 15.000 pessoas por ano se tornam cegas devido ao diabetes. Mas as doenças oculares podem ser prevenidas em 90% pelo diagnóstico precoce e pelo tratamento adequado. Os diabéticos devem ser submetidos a exames oculares pelo menos uma vez ao ano.
Outra complicação do diabetes é a neuropatia periférica. Ela é uma alteração nos nervos que pode causar uma perda da sensação, imobilização, reflexos mais lentos, dor ou sensação de formigamento nos pés e nas mãos. A diminuição da sensibilidade pode fazer com que a pessoa machuque sem sentir dor e o ferimento pode infeccionar por falta de cuidados, desenvolvendo um quadro grave que pode levar a amputação. Por isso, é essencial que a pessoa com diabetes esteja sempre atenta a feridas na pele, principalmente nos pés.
Cerca de 86.000 diabéticos são submetidos a amputações a cada ano. As amputações podem ser prevenidas pelos exames freqüentes dos pés e dos calçados.
A doença nos rins também é preocupante e pode ser prevenida em 50% dos casos, pelo controle adequado da pressão sanguínea e dos níveis de glicose do sangue. Essa doença é denominada nefropatia diabética.
Os rins funcionam como "filtros", que eliminam substâncias desnecessárias e/ou tóxicas para o nosso organismo. Quando ocorre a nefropatia diabética, os rins vão perdendo a capacidade de eliminar, de forma adequada, essas substâncias. Assim, ocorre eliminação exagerada de proteínas. Se a nefropatia diabética não for diagnosticada e tratada de forma adequada, pode evoluir para insuficiência renal, precisando de diálise para o controle.Sem dúvida, a principal complicação do diabetes é a doença cardiovascular. Por isso, as pessoas com diabetes devem tomar alguns cuidados. Uma preocupação importante é manter sempre baixos os níveis de colesterol. Deve-se também controlar a pressão arterial, a obesidade, o nível de glicose no sangue e o fumo. Além disso, é fundamental a realização de exercícios físicos.


2.1 Hipertensão
2.1 O Que é Hipertensão?

Hipertensão Arterial
O coração é uma bomba eficiente que bate de 60 a 80 vezes por minuto durante toda a nossa vida e impulsiona de 5 a 6 litros de sangue por minuto para todo o corpo.
Pressão arterial é a força com a qual o coração bombeia o sangue através dos vasos. É determinada pelo volume de sangue que sai do coração e a resistência que ele encontra para circular no corpo. Ela pode ser modificada pela variação do volume de sangue ou viscosidade (espessura) do sangue, da freqüência cardíaca (batimentos cardíacos por minuto) e da elasticidade dos vasos.
Hipertensão arterial é a pressão arterial acima de 140x90 mmHg (milímetros de mercúrio) em adultos com mais de 18 anos, medida em repouso de quinze minutos e confirmada em três vezes consecutivas e em várias visitas médicas. A hipertensão é uma doença comum, que atinge cerca de 10 a 15% da população. Muitas pessoas nem sabem que tem pressão alta, pois, o organismo acostuma-se com os níveis elevados, que, contudo, vão comprometendo um silêncio órgãos como o coração, rins, cérebro e olhos.
A ocorrência de níveis elevados de pressão arterial é facilitada pelo estilo de vida: elevada ingestão de sal, baixa ingestão de potássio, alta ingestão calórica e excessivo consumo de álcool. Os dois últimos fatores de risco são os que mais contribuem para o desenvolvimento de peso excessivo ou obesidade, que estão diretamente relacionados à elevação da pressão arterial.
Elevações ocasionais da pressão podem ocorrer com exercícios físicos, nervosismo, preocupações, drogas, alimentos, fumo, álcool e café.

Níveis de pressão arterial.
SISTÓLICA
DIASTÓLICA
Nível
130
85
Normal
130-139
85- 89
Normal limítrofe
140 -159
90 - 99
Hipertensão leve
160-179
100-109
Hipertensão moderada
> 179
> 109
Hipertensão grave
> 140
>90
Hipertensão sistólica ou máxima



O que fazer para prevenir e controlar a pressão alta
- Controle do peso
- Redução da ingestão de sal (cloreto de sódio)
- Aumento da ingestão de potássio
- Redução ou abandono da ingestão de álcool
- Suplemento de cálcio e magnésio
- Combate ao tabagismo

A hipertensão arterial é uma doença crônica que, quando não tratada e controlada adequadamente, pode levar a complicações que podem atingir outros órgãos e sistemas, tais como:
·       No sistema nervoso central podem ocorrer infartos, hemorragia e encefalopatia hipertensiva.
·         No coração, pode ocorrer cardiopatia isquêmica (angina), insuficiência cardíaca, aumento do coração e, em alguns casos, morte súbita.
·     No sistema vascular, podem ocorrer entupimentos e obstruções das artérias carótidas, aneurisma de aorta e doença vascular periférica dos membros inferiores.
·         No sistema visual, há retinopatia que reduz muito a visão dos pacientes.


Prescrição de exercícios
Dentre as medidas não farmacológicas de tratamento para HAS a atividade tem sido amplamente recomendada. Diversos estudos têm verificado que o treinamento físico é capaz de diminuir a pressão arterial de indivíduos hipertensos. No entanto deve-se atentar para a adequação do treinamento físico para essa finalidade, ou seja, quais as características do treinamento físico que ampliam seu efeito hipotensor.
 Estudos epidemiológicos têm demonstrado relação inversa entre a pressão arterial e o nível de exercício físico habitual ou o nível de condicionamento físico do indivíduo.  Para que o exercício traga benefícios ao hipertenso deve-se atentar para o tipo, intensidade, freqüência e duração do treinamento físico.      
Uma vez hipertenso, o paciente deve saber como fazer para prevenir as complicações da pressão alta, como as doenças do coração e dos vasos sanguíneos. No passado, era difícil diagnosticar e controlar a pressão arterial, mas atualmente os estudos científicos já definiram que pequenas mudanças no seu dia-a-dia são capazes de tornar sua vida melhor. Basta conhecê-las e aplicá-las.

Malefícios do exercício físico sem orientação



O indivíduo que treina e faz exercícios físicos sem a orientação de um profissional competente, está sujeito a enfrentar situações difíceis, colocando a sua saúde em risco. Nós profissionais de Educação Física, também somos da área de saúde. Desta forma, capacitados a darmos prescrições e orientações de fundamental importância.

O professor, o orientador, o personal, o técnico, tem condições de mensurar o grau, a quantidade, a forma do exercício, do treinamento.
A principal conseqüência de uma atividade física sem orientação é o surgimento de sintomas relacionados ao overtraining (ovt).

O principal sintoma é a redução de desempenho, seguido de alterações como insônia, cansaço, dores
 musculares, irritação, ansiedade, agressividade, cefaléia, problemas articulares, aumento da pressão arterial, batimentos cardíacos alterados.
Segundo o Dicionário Oxford de Ciência Medicina do Esporte, "overtraining" é uma síndrome complexa, uma combinação de sinais e sintomas, que provocam fadiga mental, deterioração do desempenho.

Um planejamento inadequado de treinamento conduzirá a síndrome do overtraining.
Portanto o indivíduo somente terá malefícios seguindo um treino ou atividade física sem a orientação de um profissional gabaritado. 

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Conteúdo Para Provas Bimestrais: 1° D/E

1. LAZER
1.1 - CONCEITOS DE LAZER
            Lazer é um conjunto de ocupações às quais o indivíduo pode entregar-se de livre vontade, seja para repousar, seja para divertir-se, recrear-se e entreter-se, ou ainda, para desenvolver sua informação ou formação desinteressada, sua participação social voluntária ou sua livre capacidade criadora após livrar-se ou desembaraçar-se das obrigações profissionais, familiares e sociais." (Dumazedier, 1976, apud Oleias)
            A palavra lazer deriva do latim licere, ou seja, "ser lícito", "ser permitido".
          Poderíamos definir lazer, como uma forma de você utilizar seu tempo dedicando-se a uma atividade que você goste de fazer, o que não significa que seja sempre uma mesma atividade. Esta atividade pode ser uma entre tantas outras.
        No campo da educação pode-se identificar as atividades de lazer como ações integradoras dos «Quatro pilares da educação», propostos por Delors:
  • Aprender a conhecer e a pensar
  • Aprender a fazer
  • Aprender a viver juntos, aprender a viver com os outros
  • Aprender a ser
1.2 – TIPOS DE LAZER
            Um importante desenvolvimento do lazer durante a segunda metade do século XX e do XXI, pode se dizer que uma importante diversificação do mundo do lazer ao ponto que podemos falar de diferentes tipos de lazer, suficientemente distintos entre si como para definirmo-los separadamente:
  • Lazer Noturno: se trata de todo o lazer associado a noite e atividades em que elas se desenrolam, bares, discotecas, e outros lugares em que a música e a bebida são os pilares centrais.
  • Lazer espetáculo: todo lazer relacionado com os espetáculos, entre os que podemos distinguir os culturais (teatro, ópera, cinema) e os desportivos.
  • Lazer esportivo: se refere a prática de algum esporte.
  • Lazer alternativo: o lazer alternativo tem duas vertentes, uma que se refere ao lazer alternativo noturno, que na maioria dos casos é dirigido a jovens desde los ayuntamientos o los gobiernos provinciales, para proporcionar una alternativa más sana a sus salidas nocturnas. Enquanto que um novo ramo do lazer alternativo, se refere a um tipo de lazer não convencional, no esportivo e no de espetáculo na que o participante é ator principal de seu lazer. Este tipo de lazer também é conhecido como lazer experiencial.
Utilizando como critério a participação das pessoas no lazer podemos distinguir dois tipos de lazer:
  • Lazer ativo: Lazer em que o participante é receptor e emissor de estímulos.
  • Lazer passivo: Lazer em que o participante é unicamente receptor de estímulos.

2. Diabetes
2.1 O Que é a Diabetes?

O diabetes é um distúrbio causado pela falta de uma substância denominada insulina. Ele também pode ser causado pela incapacidade da insulina de exercer seus efeitos, fazendo com que o organismo não consiga obter a energia dos alimentos de forma adequada e aumentando os níveis de glicose (açúcar) no sangue.O controle da glicose é realizado através de um exame denominado glicemia de jejum. Nesse exame, é medida a quantidade de açúcar do sangue. Como muitas pessoas com diabetes apresentam a doença sem perceber os sintomas, é recomendado que adultos maiores de 40 anos realizem testes para diagnosticar o diabetes a cada três anos. Mulheres grávidas com mais de 25 anos, obesas ou com história familiar de diabetes também devem pesquisar o diabetes, pois pode ser prejudicial ao bebê.

Tipos de Diabetes:
Diabetes Mellitus tipo 1 -  É quando a pessoa tem pouca ou nenhuma insulina. Ele ocorre quando as células do pâncreas, que produzem a insulina, são destruídas. Essa destruição pode ser causada por fatores genéticos, ambientais (como caxumba, coqueluche ou rubéola congênita), ou por fatores da própria pessoa. Esse tipo de diabetes geralmente aparece de forma súbita em crianças ou em adultos jovens não obesos.

Diabetes Mellitus tipo 2 - É a forma mais comum de diabetes. Cerca de 90% dos pacientes diabéticos apresentam essa forma da doença. Ele é resultado de uma predisposição genética que pode se manifestar ou não de acordo com os fatores ambientais. Os indivíduos com esse tipo de diabetes possuem menor capacidade de liberar insulina do que os indivíduos normais. Ao contrário dos pacientes com diabetes tipo 1, esses pacientes não são dependentes de injeções de insulina, mas usam um tipo de medicação oral para controlar o excesso de açúcar no sangue. Esse tipo de diabetes geralmente aparece após os 40 anos de idade e está associado à obesidade.
A principal diferença entre o diabetes tipo 1 e tipo 2, é que no primeiro, as células do pâncreas não produzem a insulina suficiente e com o tempo, as pessoas desenvolvem uma resistência às ações dessa substância. Já no diabetes tipo 2, existe alguma produção de insulina, mas as ações dessa substância não são tão eficientes.
Outros tipos de diabetes podem ocorrer devido a queimaduras, como conseqüência de outras doenças ou pelo uso de algumas drogas que induzem ao diabetes. Pode ainda ocorrer o diabetes gestacional. Nesse tipo de diabetes, que ocorre pela primeira vez na gestação, há a diminuição da tolerância à glicose, que, pode ou não persistir após o parto.

Complicações

O Diabetes causa vários problemas a longo prazo, entre eles, complicações oculares, nos rins, nos nervos e nos vasos sanguíneos. O diabetes é a principal causa de gangrena, infarto e derrame.
As pessoas com diabetes podem apresentar uma alteração na retina denominada retinopatia diabética. Com o tempo esse distúrbio pode se transformar em cegueira. No mundo, cerca de 15.000 pessoas por ano se tornam cegas devido ao diabetes. Mas as doenças oculares podem ser prevenidas em 90% pelo diagnóstico precoce e pelo tratamento adequado. Os diabéticos devem ser submetidos a exames oculares pelo menos uma vez ao ano.
Outra complicação do diabetes é a neuropatia periférica. Ela é uma alteração nos nervos que pode causar uma perda da sensação, imobilização, reflexos mais lentos, dor ou sensação de formigamento nos pés e nas mãos. A diminuição da sensibilidade pode fazer com que a pessoa machuque sem sentir dor e o ferimento pode infeccionar por falta de cuidados, desenvolvendo um quadro grave que pode levar a amputação. Por isso, é essencial que a pessoa com diabetes esteja sempre atenta a feridas na pele, principalmente nos pés.
Cerca de 86.000 diabéticos são submetidos a amputações a cada ano. As amputações podem ser prevenidas pelos exames freqüentes dos pés e dos calçados.
A doença nos rins também é preocupante e pode ser prevenida em 50% dos casos, pelo controle adequado da pressão sanguínea e dos níveis de glicose do sangue. Essa doença é denominada nefropatia diabética.
Os rins funcionam como "filtros", que eliminam substâncias desnecessárias e/ou tóxicas para o nosso organismo. Quando ocorre a nefropatia diabética, os rins vão perdendo a capacidade de eliminar, de forma adequada, essas substâncias. Assim, ocorre eliminação exagerada de proteínas. Se a nefropatia diabética não for diagnosticada e tratada de forma adequada, pode evoluir para insuficiência renal, precisando de diálise para o controle.Sem dúvida, a principal complicação do diabetes é a doença cardiovascular. Por isso, as pessoas com diabetes devem tomar alguns cuidados. Uma preocupação importante é manter sempre baixos os níveis de colesterol. Deve-se também controlar a pressão arterial, a obesidade, o nível de glicose no sangue e o fumo. Além disso, é fundamental a realização de exercícios físicos.

2.2 O Exercício Físico e a diabetes

Tratamento para Diabetes

O tratamento do diabetes envolve mudanças no modo de vida e requer intervenções farmacológicas como o uso de insulina ou drogas que abaixam o nível de glicose.

Exercício Físico em Pacientes Diabéticos

A realização de exercício físico é muito importante para pacientes com diabetes. Já foi demonstrado em muitos estudos que a realização de exercícios reduz os níveis de glicose e melhora a ação da insulina. Essas ações reduzem a necessidade de medicamentos orais e a dose de insulina a ser aplicada. Além disso, o exercício queima calorias, o que ajuda no controle de peso e melhora o humor, ajudando a enfrentar os problemas da doença.
Os exercícios físicos são uma ótima maneira de prevenir as doenças cardiovasculares, eles ajudam a diminuir a hipertensão e o colesterol. Sabe-se que os exercícios físicos são muito benéficos em pacientes com diabetes do tipo 2, mas existem poucas informações sobre o beneficio do exercício físico em pacientes com diabetes do tipo 1. Mas os estudos já realizados sugerem que as pessoas com diabetes tipo 1, que se exercitam regularmente, tendem a ter menos complicações vasculares, neuropatias ou nefropatias. É aconselhável que os pacientes com diabetes realizem uma avaliação médica completa antes de iniciar a realização de uma atividade física. Os indivíduos que desenvolveram a neuropatia devem ter alguns cuidados ao realizar exercício. Eles podem experimentar problemas durante as mudanças na intensidade do exercício. Assim os diabéticos são aconselhados a mudar a intensidade do exercício de forma gradativa. As pessoas devem realizar constantemente a avaliação dos pés quanto a feridas, pois elas podem se complicar em pacientes com diabetes.
As doses de insulina devem ser reajustadas. Isso porque o exercício físico aumenta a sensibilidade das células à insulina, assim a pessoa precisará de menor quantidade de insulina para se obter os mesmos efeitos. Normalmente esta redução varia cerca de 30 a 50% nas doses subcutâneas de insulina, o que depende do tipo de exercício.

Por isso, antes de realizar exercícios físicos, os diabéticos devem seguir algumas orientações:

Escolha de um tipo de exercício que não entre em conflito com as complicações do diabetes (ex. exercício de braço ou natação para pacientes com ulcerações freqüentes no pé).
• Medir a glicose sanguínea antes, durante e depois da atividade física.
• Ingerir carboidrato extra quando for realizar um exercício não planejado (de 20 a 30 mg para cada 30 minutos de exercícios).
          Ter sempre a mão, durante o exercício, carboidratos facilmente absorvíveis.
• Ter sempre um plano de exercício.
• Realizar o aquecimento adequado.
• Nunca terminar o exercício de forma abrupta.
• Realizar sempre uma hidratação adequada.
• Se possível, realize os exercícios com um companheiro informado de sua situação.
• Usar um calçado adequado.
• Inspecionar o sapato quanto a corpos estranhos.

Todos os esportes são recomendáveis para as pessoas com diabetes, com exceção daquelas com retinopatia, nefropatia, neuropatia ou com problemas de equilíbrio. Os exercícios mais aconselhados são os esportes aeróbicos com intensidade moderada, como a natação, o ciclismo a caminhada e alguns esportes de equipe.
Alguns esportes como alpinismo, mergulho, ou surf, não são proibidos, mas são menos recomendados, pois possuem maiores riscos no caso de hipoglicemia, perda de equilíbrio, traumatismo dos pés ou retinopatia.
As atividades anaeróbicas de grande intensidade e curta duração, como uma corrida de curta distância, não são recomendadas, pois não levam a perda de peso, não melhoram o condicionamento físico nem controlam os níveis de glicose do sangue. E por isso devem ser evitadas no caso de diabetes.
O ideal é que a atividade seja realizada três vezes por semana ou mais, com duração de pelo menos 40 a 60 minutos.